-Por Fabio Ponte Pinheiro
Hoje, segundo e último dia da CPAC, tivemos excelentes participações.
O Ministro de Segurança e Justiça de El Salvador, Gustavo Villatoro, falou sobre o que o atual presidente de El Salvador, Nayib Bukele, fez no país, com mudanças significativas na segurança, ocasionando uma redução drástica no índice de mortalidade da população e da corrupção.
No mesmo mote, o Ministro da Defesa da Argentina, Luis Alfonso Petri, destacou o compromisso do presidente Javier Milei com o crescimento da economia do país e com a recuperação das Forças Armadas.
Foi apresentado um vídeo do Senador Magno Malta (PL-ES), pois ele foi submetido a uma cirurgia e não pôde comparecer ao evento. No vídeo, ele solicita o apoio para a conscientização da população na votação em prefeitos e vereadores do partido PL nas eleições deste ano.
A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) apresentou as diversas perseguições que enfrenta, mas afirmou que continuará a combater todas as injustiças recebidas.
O deputado federal Luciano Lorenzini Zucco (PL-RS) mostrou diversas cenas da enchente no Rio Grande do Sul, ressaltando que o povo gaúcho, com o apoio dos demais brasileiros, se uniu para minimizar o sofrimento e as consequências da calamidade que ainda enfrentam.
Luiz Philippe de Orleans e Bragança, deputado federal (PL-SP), demonstrou que o nosso maior problema é a estrutura governamental utilizada desde a Constituição de 1988. Frisou que o país precisa atualizar seu modo de agir, tendo como objetivo o povo e não as instituições.
O Deputado Federal André Fernandes de Moura (PL-CE) reforçou a necessidade de estarmos unidos e enfatizou a importância das orações para uma resposta mais rápida.
A Deputada de Portugal Rita Matias apresentou vídeos da reação negativa dos portugueses frente a políticos corruptos estrangeiros.
Cíntia Chagas, especialista em comunicação e professora de português, deu uma aula sobre como devemos nos dirigir ao público e como se comportar enquanto palestrante.
Javier Milei, presidente da Argentina, foi a grande atração e expectativa do dia. Em seu discurso na CPAC (Conservative Political Action Conference), em Balneário Camboriú (SC), neste domingo (7), ele não fez críticas diretas ou menções nominais ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em uma fala de 20 minutos, o presidente da Argentina listou suas ações à frente do país vizinho, fez duras críticas a governos socialistas e adicionou pequenas críticas sutis ao Brasil e aos pares da América Latina. Em um momento, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro – presente no palco durante o discurso – é um “perseguido judicial”.
Em outro momento, condenou o regime de Nicolás Maduro na Venezuela, chamando-o de ditadura, e reiterou sua opinião de que o ataque do Exército na Bolívia foi um “autogolpe”.