No que parece ser uma nova abordagem revolucionária de liderança, temos ao nosso ex-presidiário favorito que se especializou em… palavras. Sim, isso mesmo. Governar, para Lula, é basicamente uma maratona interminável de discursos. Claro, ele também tem outros pequenos hobbies, mas geralmente qualquer coisa que ele faz acaba resultando em um problema ou outro. De uma intolerância ao trabalho a uma ignorância teimosa que se recusa a aprender, nosso querido presidente coletou um arsenal de ideias tão antiquadas quanto as fitas cassete.
Quando Lula tenta assumir seu papel de líder supremo, sabe o que faz? Pega um microfone e começa a falar, como se estivesse numa versão política de “Programa do Chacrinha”. A cada palavra, ele desmancha um pouco mais a esperança do país, com discursos recheados de rancor e insultos renováveis. Honestamente, ele deve ter estoques eternos de azedume.
As falas de Lula são uma obra-prima de inutilidade, como quando anunciou com toda a pompa e circunstância: “Se for necessário ser candidato para evitar que os trogloditas que governaram esse país voltem a governar, podem estar certos de que meus 80 anos virarão 40 e eu posso ser candidato”. Ora, que herói! Se autoproclama o guardião contra os “trogloditas”, aqueles milhões de brasileiros que ousaram votar em Bolsonaro.
Mas calma, ainda não acabou: “Eu não vou permitir que esse país volte a ser governado por um fascista”. Na sua visão magnânima, ele, Lula, é quem traz luz às trevas, decidido a não permitir que os adversários ganhem. Porque, claro, em sua modesta opinião, ele tem o direito divino de “permitir” ou “proibir” as escolhas eleitorais de 210 milhões de brasileiros.
Após um glorioso ano e meio de mandato com realizações dignas de nota zero triplo, Lula está numa fase particularmente brilhante como mestre de cerimônias. Recentemente, resolveu iluminar nossos dias afirmando que bebês nascidos de estupros são “monstros” – uma fala tão de mal gosto que faria os chefes do regime nazista parecerem misericordiosos.
Durante uma brincadeira de casinha num evento da Petrobras, proclamou que sua presença era “a prova” de que Deus existe. Que maravilha, não? E por falar em ideias brilhantes, ele anunciou que o Brasil precisa criar uma “Inteligência Artificial brasileira”, porque, afinal, a gente não precisa de ideias estrangeiras. E, se não bastasse, quer que nossos cientistas façam uma versão do Starlink para competir com Elon Musk, em quem ele, claro, vê como um adversário a ser derrotado no ringue espacial.
Nada disso, infelizmente, move o Brasil um milímetro para a frente. Tudo isso é, na verdade, um eterno retorno, o ciclo vicioso da política do microfone. Parece que estamos sem ninguém no comando da Presidência, apenas com um animador de palco em jornada sem fim. É quase um show de stand-up, só que sem a parte engraçada.