Em uma gravação recentemente descoberta de uma chamada Zoom de 2020, obtida pelo jornalista Matt Orfalea, foram revelados detalhes dos esforços da campanha Biden/Harris para convencer o público da aptidão mental de seu candidato à presidência.
A equipe de campanha discutiu estratégias para enganar o público, rotulando equívocos cerebrais de Biden como ‘desinformação’, com o objetivo de desacreditar suspeitas e aumentar a participação dos eleitores. A gravação envolve Rob Flaherty, diretor digital da campanha Biden e atual vice-gerente de campanha; Becca Rinkevich, que foi diretora de Resposta Rápida de Biden e posteriormente tornou-se vice-diretora de Estratégia Digital na Casa Branca; e Tim Durigan, criador e analista principal do Programa de Contra-Desinformação do DNC.
Flaherty é ouvido discutindo como a equipe monitorou, detectou e rastreou ‘desinformação’ sobre o candidato, interagindo com plataformas de internet para removê-la sob suas políticas de uso. Rinkevich fala sobre combater ‘desinformação’ a respeito da inteligência de Biden, utilizando operações psicológicas (psyops) direcionadas, baseadas em dados psicográficos, uma tática amplamente criticada quando usada pela Cambridge Analytica à direita.As operações incluíram seguir potenciais eleitores pela internet. Mesmo informações verdadeiras não passavam pelo crivo da ‘equipe’ se eram críticas às limitações mentais de Biden. Rinkevich admitiu acreditar que 200 mil votos adicionais foram conquistados para Biden devido aos esforços contínuos de persuadir o público.A divulgação desta gravação reacende debates sobre ética nas campanhas políticas e o impacto da desinformação eleitoral.