Márcio War by Editorial
Desde a ascensão de Biden/Harris ao poder, o Brasil tem testemunhado uma escalada alarmante na censura digital. Sob a fachada de combater a desinformação, a Suprema Corte e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm implementado medidas repressivas que ameaçam a liberdade de expressão. Entretanto, investigações recentes revelam uma rede de influência norte-americana que levanta sérios questionamentos sobre a autonomia e a soberania brasileira.
A Influência dos Estados Unidos
- Laboratório de Pesquisa Forense Digital do Atlantic Council (DFRLab): Financiado por entidades como o NED e o Departamento de Estado dos EUA, o DFRLab não é apenas um observador passivo; ele ativamente promove narrativas que favorecem a censura, atacando plataformas como WhatsApp e Telegram, que são cruciais para a comunicação livre no Brasil.
- CIA: A suposta pressão da CIA sobre o governo brasileiro em 2022 para não questionar o sistema eleitoral sugere uma interferência direta e preocupante nos assuntos internos brasileiros, mostrando que a “ajuda” americana pode vir com cordas atadas.
- Consórcio para Eleições e Fortalecimento do Processo Político (CEPPS): Com financiamento da USAID, este consórcio não apenas colabora com o TSE mas também direciona o fluxo de informação, frequentemente em favor de agendas politicamente motivadas dos EUA.
Estratégias de Censura: Uma Máquina Bem Oleada
Os EUA empregam uma série de táticas para moldar o discurso brasileiro:
- Controle de Redes Sociais: A CISA, sob a justificativa de segurança cibernética, promove uma moderação que pode ser vista como uma forma de controle ideológico, limitando o debate público.
- Educação e Mídia: Projetos como “Rooted in Trust” não são apenas educativos; eles servem para inculcar narrativas que alinham o pensamento público brasileiro com as políticas americanas.
- Parcerias Locais: O financiamento de organizações como o Instituto Vero representa uma estratégia de manipulação via influenciadores e ONGs, que operam sob o disfarce de combate à desinformação, mas podem estar silenciando oposição e críticas.
Consequências para a Soberania Brasileira: Um Compromisso Grave
Esta intervenção é mais que uma colaboração; é uma invasão sutil mas eficaz na soberania brasileira. A desculpa de combater a desinformação é um pretexto conveniente para limitar liberdades e promover interesses estrangeiros, comprometendo a democracia brasileira.
Conclusão
A “ajuda” dos EUA sob Biden tem sido menos sobre apoio e mais sobre controle. A censura digital no Brasil, incentivada e financiada pelos EUA, não só mina a liberdade de expressão mas também a própria noção de soberania nacional.
Ao refletir sobre um possível futuro com Trump, sob a política “America First”, pode-se prever um foco diferente, possivelmente menos no controle de narrativas e mais em benefícios econômicos diretos para os EUA, mas a história mostra que qualquer administração americana pode ter seus próprios métodos de influência. O Brasil precisa urgentemente de uma autocrítica rigorosa e medidas robustas para recuperar sua autonomia discursiva e política.