Kitty Tavares de Melo
Biden Concede Nova Flexibilização de Sanções ao Irã: A Política Externa dos EUA em Piloto Automático?
Wonder Land: Mesmo após a tentativa de assassinato, os líderes de nossas instituições erodidas não têm resposta ou simplesmente ignoram. A política externa dos Estados Unidos parece estar operando em piloto automático? Na última quarta-feira, fomos surpreendidos pela notícia de que a administração Biden decidiu impor sanções a mais um israelense, enquanto reemitiu uma isenção de sanções que permite ao Irã acessar mais de US$ 10 bilhões em fundos congelados. Essas prioridades refletem uma política que há muito foi superada pelos eventos mundiais.
Relatamos anteriormente sobre os US$ 10 bilhões em pagamentos de energia do Iraque, liberados para o Irã em julho de 2023, e novamente quando Biden estendeu a isenção de sanções em novembro passado e em março. Como de costume, a administração tenta enganar ao afirmar que o Irã pode usar o dinheiro apenas para fins “humanitários” — como se bilhões destinados a esse fim não liberassem recursos em outros setores para o maior patrocinador do terrorismo mundial.
O que esse apaziguamento traz para os Estados Unidos? Funcionários da administração Biden murmuravam que estavam comprando uma pausa na atividade nuclear do Irã. O que conseguimos foi o contrário. O Irã aumentou seu estoque de urânio altamente enriquecido e se mostrou ainda mais resistente aos inspetores internacionais. Na quarta-feira, o Axios relatou que a administração Biden enviou uma carta “expressando sérias preocupações” de que o Irã está começando a trabalhar na militarização, conforme Mark Dubowitz havia alertado em abril.
Essa é a ideia da equipe Biden de endurecer a postura: enviar uma carta fortemente redigida, mas não cortar os bilhões de dólares que continuam fluindo para o regime iraniano. A administração parece ignorar que, ao liberar esses recursos, está facilitando indiretamente o financiamento de atividades terroristas e a progressão do programa nuclear iraniano.
Além disso, a recente decisão de sancionar um israelense enquanto suaviza as restrições ao Irã é um sinal claro de que as prioridades da administração Biden estão desalinhadas com a realidade geopolítica atual. A comunidade internacional observa com apreensão essa série de decisões que, em vez de promover a paz e a segurança, parecem enfraquecer a posição dos Estados Unidos no cenário global.
Em resumo, a política externa dos EUA sob a administração Biden parece estar em um estado de deriva, presa a uma abordagem que já deveria ter sido revisada e ajustada frente aos novos desafios que o mundo apresenta. É essencial que os líderes americanos reconsiderem suas estratégias e tomem medidas concretas para garantir a segurança e a estabilidade, tanto em nível doméstico quanto internacional.