Nos últimos anos, aqueles que afirmam que os déficits não são relevantes ignoram um fato alarmante: os juros da dívida nacional estão prestes a se tornar o maior item do orçamento federal, consumindo até 40% da receita federal. Essa situação é insustentável. A desvalorização do dólar, impulsionada pelos esforços do Federal Reserve para estimular a economia e monetizar a dívida federal, somada à crescente resistência à política exterior hiperinternacionalista dos Estados Unidos, pode levar à rejeição do status do dólar como moeda de reserva mundial. Quando isso acontecer, a nação poderá enfrentar uma crise econômica sem precedentes, semelhante à Grande Depressão.
Tal crise pode resultar em um aumento do apoio ao autoritarismo tanto à esquerda quanto à direita, o que acarretará em restrições ainda maiores às liberdades econômicas e civis, além de uma política externa mais belicosa, culpando os críticos do status de reserva do dólar pelos problemas econômicos do país.
Entretanto, uma crise econômica também pode abrir caminho para uma sociedade com um governo mínimo e mais liberdade. O movimento pela liberdade continua a crescer. Aqueles que compreendem a filosofia da liberdade e a economia sólida precisam continuar a disseminar a verdade sobre os perigos do dinheiro fiduciário, da expansão do poder governamental e do endividamento estatal. É fundamental comunicar também os benefícios do mercado livre, da liberdade pessoal, de uma moeda sólida e da paz.