Por: F.R.M. Farondae
A verdade possui força por si só, enquanto a mentira precisa de muitos “tentáculos” para ser mantida. O que temos visto nos últimos anos na política desse país, é uma disputa sombria pelo monopólio da “verdade”, e quando digo verdade entre aspas, me refiro ao discurso oficial escolhido pelo governo, que hora pode ter alguma conexão com a realidade, e outra, trata-se apenas da narrativa oficial do regime, escolhida para ser propagada pela militância.
Enquanto a mídia oficial sustenta o discurso de que é preciso regulamentar os meios de comunicação, impedindo a produção de “notícias falsas”, a militância organizada passa a tratar qualquer opinião de seus opositores como “Fake News”, em uma clara ação coordenada de silenciamento das vozes dissidentes: A velha Espiral do Silêncio. A princípio, aos olhos de um observador desatento, a iniciativa de impedir que notícias falsas sejam veiculadas, pode parecer algo nobre e justificável, principalmente quando a propaganda escolhe termos bonitos como “combate a desinformação” ou “guerra contra as notícias falsas”. Aos olhos de um observador atento, fica claro o esvaziamento do real significado dos termos usados, e a intenção maligna por trás do discurso polido, como em tudo o que a esquerda faz.
Durante o período da pandemia, nas eleições presidenciais, e na calamidade dos últimos dias no sul do país, informações que a princípio foram classificadas como “notícias falsas”, se provaram reais a medida em que o debate foi se abrindo, aos trancos e barrancos, dificultado pela truculência da mídia oficial e sua obediente militância esquerdista. Vozes classificadas como mentirosas, seguem resistindo ao teste do tempo, mostrando a verdade de suas afirmações, mesmo sob o peso das ameaças do atual regime. “Vacinas possuem efeitos colaterais”. “O atual presidente é amigo de ditadores”. “Doações destinadas aos desabrigados no Rio grande do Sul foram barradas por agentes do poder público”. Afirmações que foram tratadas como falsas a princípio, com o passar do tempo vão se confirmando como reais.
Aos Conservadores, resta a árdua tarefa de escancarar a farsa que os Esquerdistas escondem por trás do discurso, deixando claro diante da parcela honesta da população, que a luta da esquerda não é, e nunca foi, contra a propagação de notícias falsas. Trata-se de e uma batalha contra o contraditório, contra a realidade e o direito de se falar o que se vê. Uma guerra aberta contra a verdade.